segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A mulher muda mesmo...

 

Mudanças no cérebro da mamãe após o parto

O corpo da mulher entra em ebulição na gravidez. Muita coisa muda. As transformações no corpo se sucedem junto com a mudança de comportamento. A cabeça da mulher muda com a chegada do pequeno queridinho. Na verdade, o cérebro também cresce (é sério!). Coisas que só a natureza explica.
Na verdade não é um grande aumento, mas o suficiente para ser alvo de estudos. O neurocientista Pilyoung Kim, autor do artigo The Plasticity of Human Maternal Brain: Longitudinal Changes in Brain Anatomy During the Early Postpartum Period publicado na revista Behavioral Neuroscience, argumenta que o aumento cerebral é feito pelas mudanças hormonais após o nascimento do bebê.
O cérebro da mulher passa por um crescimento após o parto que modifica comportamentos e aumenta a motivação. A área aumentada do cérebro, segundo informa o neurocientista, envolve o raciocínio, motivação, emoções. Desta forma, o lado mãe fica mais aflorado, determinante para contribuir no cuidado e desenvolvimento com a criança, reforça o pesquisador.
Trazendo essa pesquisa para o dia a dia, podemos reforçar o discurso do quão é delicado o papel de mãe. Mesmo sem você saber, seu corpo cria mecanismos para encarar uma situação totalmente diferente na vida.
Aquela força de acordar de madrugada sem ter dormido quase nada ou o desejo de cuidar do bebê e tudo aquilo que pensávamos ser instinto maternal pode ser algo ativado mais por uma nova construção cerebral.
Para chegar à afirmação de que o cérebro da mulher grávida sofre alteração no tamanho, o neurocientista realizou duas ressonâncias magnéticas em 19 mamães: uma nas primeiras semanas após o parto, e a segunda entre o terceiro e quarto mês após o nascimento.
O que foi revelado pelas imagens dos exames das mamães são pequenos, mas significantes, aumento no volume de massa cinzenta em várias partes do cérebro, incluindo o hipotálamo (área associada com motivação e sentimento maternal), a substância negra e amígdala (recompensa e processamento emocional), o lobo parietal (integração sensorial) e o córtex pré-frontal (raciocínio e julgamento).
O aumento cerebral é feito pelas mudanças hormonais após o nascimento, como o aumento dos níveis de ocitocina, estrogénio e prolactina. Isso modifica o comportamento das novas mamães, interagindo melhor com seus filhos.
Essa pesquisa também é importante para que se estudem estratégias contra a depressão pós-parto, onde, segundo os cientistas, as áreas do cérebro ao invés de aumentarem, sofrem reduções.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Feliz Dia das Crianças

                              QUE SEU DIA DAS CRIANÇAS SEJA COLORIDO E FELIZ!

Que um dia nosso país não tenha crianças vivendo no submundo da prostituição, das drogas, da miséria e da falta de saneamento básico. Que um dia a educação chegue a todas, que a família seja uma base para todas inclusive àquelas que hoje vivem em orfanatos sem a menor perspectiva de melhora no futuro. Que o amor alcance a todas as crianças, de alguma forma. Esse é o  meu desejo pra hoje. Feliz Dia das Crianças.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Recomendação de Leitura - Leve e agradável

Pra quem não conhece a Revista Sorria*  é uma publicação da Editora Mol que em Parceria com a rede Droga Raia reverte 100% do arrecadado ao ao GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) e ao Instituto Ayrton Senna. Vale a pena conhecer o projeto que por si só já chama atenção pelo desprendimento dos envolvidos.  E pra mim a parte mais legal é o conteúdo editorial que está sempre cheio de mensagens, exemplos, atitudes e otimismo.
Esse mês o assunto de capa é " FILHOS".
Olha só o que vem por aí:

Nova Sorria à venda!


Da redação de Sorria.  
AumentarDiminuir


Eles tiram nossa tranquilidade e nunca mais somos os mesmos depois deles. Ter filhos é uma das experiências mais transformadoras da vida. Esse é o tema de capa da edição 28 da revista Sorria, à venda na Droga Raia. Na reportagem, três casais nos contam como essa experiência que tira o sossego é, ao mesmo tempo, algo fantástico e recompensador. Por meio de suas vidas, Douglas e Cristina, Patrícia e Claudio, Carolina e Ricardo mostram de que forma essa ligação profunda e amorosa com seus filhos é capaz de revolucionar o passado, o presente e o futuro.
O assunto também está na seção Amar, com depoimentos que contam qual foi a maior lição que vários filhos aprenderam com seus pais. Ele aparece novamente na seção Conhecer, em uma entrevista com Raquel Barros, fundadora de uma Ong que ensina mulheres vítimas de violência a viverem a experiência de ser mães. A Sorria de outubro e novembro também traz a experiência de uma de nossas repórteres que passou 30 dias falando apenas a verdade. A Rafaela já contou um pouco aqui no blog o que viveu, sentiu e aprendeu nesses dias, mas vivência completa está na seção Cuidar da nova edição. Há também uma bela reportagem com o passo a passo para montar uma horta comunitária, inspirada em quem já tem a sua, na seção Envolver. Ainda há um roteiro para superar as perdas, histórias de quem percebeu que ser malandro na hora de aprender não vale a pena e dicas para aproveitar o período após a saída do emprego. Na seção Movimentar, duplas nos contam porque é tão bom fazer esportes a dois. Há ainda textos deliciosos sobre piquenique, receitas de família, reencontros com objetos antigos e o valor de fazer uma pausa e respirar fundo.
Não se esqueça de nos seguir no Facebook e no Twitter para sempre saber das novidades no nosso site! Gostou da revista? Então não hesite em nos escrever: contato@revistasorria.com.br.
Boa leitura!


Gente vale a pena ler, eu garanto!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Só meu filho é assim?

Tem coisas que a gente acha que só acontece na nossa casa. Será que só o meu filho:

TOMA CHOQUE e depois quer continuar enfiando coisas na tomada?

CAI DA CAMA porque brinca de correr em cima dela e em seguida quer continuar a brincadeira?

CORTA O DEDO porque enfiou o dedo no ralo do banheiro e no dia seguinte fala "Vamo enfiá o dedo no buiaco do banhero"?


#coisadoida   => Ou meu filho realmente ainda não tem noção de nada ou ele gosta de sofrer rs


domingo, 12 de agosto de 2012

Dia dos Pais

A todos os papais que se dedicam de alguma forma ao amor pelos seus filhos:
 FELIZ DIA DOS PAIS!!!  Nós mamães precisamos muito de vocês.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Alma de criança

Estava eu cozinhando com a Tv ligada enquanto o Arthur jogava as panelas, potes e tampas no chão como de costume. No canal de esportes passava uma prova de Ginástica Olímpica e eis que o meu pequeno papagaio de pirata fica mudo o que não é normal) e começa a olhar fixamente pro rapaz fazendo "cavalo com alças". Permaneceu assim por um longo período  (que pra um bebê de 1 ano e 7 meses significa no máximo 5 minutos rs). De repente ele me chamou com um grito bem alto: "Mamãe,  qué pulá também!"
Na hora a primeira reação que me veio à cabeça foi rir e pensar:  Ai filho, como você é engraçado.
Não sabia se explicava pra ele que pra pular daquele jeito ele precisaria crescer e aprender fazer aquilo ou se simplesmente dizia:tá bom amor, um dia você pode fazer isso se quiser. Mas obviamente na minha cabeça isso na hora pareceu tão absurdo quanto ele dizer que queria virar uma águia e sair voando.
Foi então que pensei: " E por que não?". Por que é que nós adultos somos tão limitados? Quando foi que perdemos a nossa alma de criança, aquela que diz que podemos tudo? E realmente a vida é assim, o ser humano é assim: basta querer! Enquanto a gente é criança sonha, deseja e acha que tudo é possível. Nada parece absurdo. E quando a gente fica adulto tudo parece limitado. Será que a gente passa isso pros nossos filhos??? Talvez devêssemos pensar mais como crianças e acreditar que o céu é o limite.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Deseducando seu filho

Existem mil e uma maneiras, técnicas e métodos para educar um filho. todo mundo vai sempre ter uma opinião sobre como agir em determinadas situações para que seu filho seja bem educado.
Aqui vão algumas formas de fazer exatamente o oposto.

Regras Para Deseducar o Seu Filho

1- Comece na infância a dar a seu filho tudo o que ele quiser. Assim, quando ele crescer, acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que ele deseja.


2- Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.


 
3- Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até ele chegar aos 21 anos e “decida por si mesmo”.


4- Apanhe tudo o que ele deixar desarrumado: livros, sapatos, roupas. Faça-lhe tudo, para que ele aprenda a atirar sobre os outros toda a responsabilidade.


5- Discuta com frequência na presença deles. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.


6- Dê-lhe todo o dinheiro que quiser. Assim ele aprenderá que  nada tem valor o suficiente.


7- Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar “frustrações prejudiciais”.


8- Tome partido dele contra vizinhos, professores e policias. (Todos têm má vontade com seu filho).


9- Quando ele se meter em algum problema sério, dê esta desculpa: “Ele é assim mesmo, nunca consegui muda-lo”.


E, finalmente...


10- Prepare-se para uma vida de desgosto

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Papo Emocional: Os tipos de temperamento, segundo Tracy Hogg

Olá! Junho passou tão rápido nem percebi quanto tempo fiquei sem postar. Pra compensar, convido à uma leitura sobre Confiança de acordo com cada tipo de temperamento das crianças.
/fonte: bbpontocom.com
Inicialmente, a vida emocional de qualquer bebê é expressa por meio de emoções puras, sobretudo dos diferentes tipos de choro e das intereções com você (principalmente nos bebês que ainda não falam). Essas são as primeiras experiências de comunicação e contato, o crescente apego dele a você.
Por exemplo: quando ele murmura e sussurra para você, está tentando se relacionar e puxar conversa, para mantê-la envolvida e atenta (um processo chamado por "prontoconversa"). Porém, são necessárias duas pessoas para manter a continuidade da dança social e emocional, e para issosua resposta é fundamental. Quando você sorri em resposta aos sorrisos e balbicios dele, ou o conforta durante o choro, ele sabe que você o apóia: este é o ínicio do processo de confiança.


Olhando por essas lentes, você entenderá porque o choro é algo bom; ele significa que o bebê espera que você responda. Por outro lado, diversos estudos mostraram que bebês negligênciados param de chorar em um certo momento. É inútil chorar se ninguém vem confortá-lo ou sanar sua necessidades.
Tem pais e mães que podem achar isso o máximo, ter um bebê que não chora pode ser o sonho de consumo de alguns pais. Porém, temos que aprender a valorizar os sinais que nossos filhos nos dá, inclusive o choro.


A confiança estabelece as bases para o ajuste emocional do seu filho, nos próximos anos, a capacidade de entender as próprias emoções, o autocontrole e respeito pelos sentimentos das pessoas. E uma vez que as emoções podem fortalecer ou inibir o intelecto da criança e seus talentos especiais, a confiança também é a base do aprendizado das capacidades sociais. Vários estudos aos longo prazo mostraram que as crianças que tem relacionamento fomentadores, com pessoas com as quais podem contar, mostram menos problemas de comportamento na escola, são mais autoconfiantes, desenvolvem curiosidade em relação ao mundo e sentem-se motivadas a emplorá-lo (porque sabem que você estará presente para ajudá-la se ela cair). Também são mais capazes de interagir com os colegas e adultos do que as crianças que não criam laços fortes como o início, porque suas primeiras relações mostraram que é possível confiar em outras pessoas.


Como estabelecer essa confiança com os nossos bebês?
A confiança é desenvolvida quando você entende e aceita o temperamento do bebê. O limite e a reação emocional de cada criança são diferentes. Em uma nova situação por exemplo, e mais provável que um bebê Anjo, Livro-texto ou Enérgico (veja post abaixo que falamos sobre os cinco tipos de temperamento) se adpte rapidamente, enquanto um bebê Sensível ou Irritável.pode ficar perturbado. Os bebês Energéticos, Irritáveis e Sensíveis revelam suas emoções, comunicando em alto e bom tom o que estão sentindo. Os bebês Anjo e Livro-texto acalmam-se facilmente, mas os bebês Sensíveis, Energéticos e Irritáveis as vezes parecem inconsoláveis. Independente de como as emoções do bebê se manisfestam, nunca tente forçá-lo a sentir algo diferente ("Ah não, não precisa ter medo") ou incitá-lo a não ser ele mesmo. Na verdade algumas das nossas atitudes vem da nossa resistência em aceitar o temperamento de nosso filhos e querer mudá-lo. Portanto, aceitar e aprender a lidar com o temperamento de de seu filho é o primeiro passo para que ele confie em você.


Todos os bebês precisam ter seu choro e suas necessidades atendidas, porém os SENSÍVEIS, ENÉRGICOS e IRRITÁVEIS são mais difíceis que os outros. Eis aqui alguns lembretes para papais e mamães de bebês com esses temperamentos:


SENSÍVEIS: proteja o espaço dele. Analise o ambiente e tente imaginar o mundo por meio dos seus olhos, ouvidos e peles sensíveis. Qualquer tipo de estimulação sensorial - uma etiqueta que encomoda, som alto da TV, uma lâmpada muito forte, calor, frio, etc - pode comprometer sua tranquilidade. Para isso:
  • Ofereça apoio frequente nas novas situações de vida, mas tente não perseguir o bebê o tempo todo, porque isso aumenta ainda mais os seus medos.
  • Explique tudo o que irá fazer - trocar a fralda ou preparar um passeio de carro -, mesmo que ache que a criança não está entendendo.
  • Forneça reafirmação nas novas situações, para que ela sabe que você o apóia. Porém deixe-o assumir os comando as vezes, a criança Sensível sempre surpreende.
  • Socialize-o com outras crianças (calmas de preferência).
  • Siga uma rotina de sono, alimentação, brincadeira - isso ajuda mutio o sentimento de confiança e segurança.
ENÉRGICO: Não espere que ele fique sentado por muito tempo. Mesmo enquanto bebês, essas crianças precisam mudar de posição e de cena com uma frequência maior que os demais. Para isso:
  • Forneça muitas oportunidades de brincadeiras ativas e de explosão segura, mas cuidado para não haver superestimação.
  • Lembre-se de que quando ele está cansado as emoções tomam conta dele. Observe os sinais de sobrecarga e tente evitar os escândalos, que são mais difíceis de interromper em bebês Enérgicos.
  • Se uma distração não fizer efeito ele está prestes a explodir, retire-o do local até que se acalme.
  • Seus parentes e outras pessoas que cuidam dele também devem enteder e aceitar sua intensidade.
  • Estabeleça uma rotina de brincadeiras e atividades que estimule o seu bebê na medida certa.
IRRITÁVEL: aceite o fato de que ele pode não sorrir ou rir tanto quanto os outros bebês. Apresente oportunidades para ele usar os olhos e os ouvidos não apenas o corpo. Ele pode ficar frustado com brinquedos ou emoções desconhecidas. Para isso:
  • Tome cuidado nas transições. Se ele estiver brincando e for chegada a hora da soneca, avise-o antes ("Está quase na hora de guardar os brinquedos."), e espere alguns minutos para que a crianças se acostume com a idéia.
  • Comece a socializá-lo com apenas uma ou duas crianças de início.


Exterminadores de CONFIANÇA
Aqui estão os erros mais comuns que nós pais cometemos com os nossos bebês e crianças mais velhas, que podem comprometer a confiança.


  • Não respeitar, - ou pior, negar - os sentimentos da criança.
  • Forçar o bebê ou a criança a comer mais, quando ele já está satisfeito.
  • Tentar convencer a criança a mudar de idéia quando ela tem um desejo.
  • Não se comunicar (mesmo antes do bebê falar você já deve estabelecer ´diálogos com ele.)
  • Introduzir novas situações, como um grupo e brincadeiras, sem avisar e então presumir que o seu filhos se adaptará bem.
  • Sair de fininho de casa para evitar que ele chore (por exemplo: para trabalhar, fazer compras, estudar, etc)
  • Dizer uma coisa ("Você não pdoe comer doces") e fazer outra coisa na primeira oportunidade.

sábado, 26 de maio de 2012

É hora de brincar!

Já postei aqui várias matérias do site Bebê.com.br porque ADORO a forma como abordam diversos temas relacionados ao mundo de Pais e Filhos. Mas a matéria que saiu ontem me chamou  muito a atenção porque conheço muitos pais que simplesmente NÃO GOSTAM de brincar com seus filhos. Tadinhos, não sabem o que estão perdendo.

Mas pra quem gosta de se entregar à momentos de puro divertimento e boas risadas, segue aqui um link ÓTEMO!!!

Brincadeiras Criativas pra mães e pais bem dispostos


Obs.; tem uma seguidora do meu humilde blog que vai adorar essas dicas, né Denise?!!!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Aula de inglês para bebê? Será que funciona?

Bebês de seis meses vão ao curso de inglês

Técnica propõe exposição precoce ao segundo idioma, para facilitar o aprendizado e a assimilação da língua com naturalidade

Cecília Ritto, do Rio de Janeiro - Veja on line
Quanto antes, melhor: contato com o inglês antes mesmo da chegada da fala pode facilitar o aprendizado

Quanto antes, melhor: contato com o inglês antes mesmo da chegada da fala pode facilitar o aprendizado (Ann Cutting/Getty Images)
Certeza absoluta, por enquanto, só há a de que a exposição a outra língua não faz mal
Eles só têm seis meses de vida. Ainda não falam, pouco entendem e mal ficam sentados em uma cadeira. O que fazem esses bebês, então, em uma sala de aula, amparados por seus responsáveis e orientados por uma professora? A resposta é intrigante: aprendem inglês. Parece incrível, e é. Os recém-nascidos brasileiros começam a ter sua agenda ocupada ainda em tempos de fralda. Cursos de língua estrangeira estão abrindo turmas para crianças cada vez mais novas. “Se a intenção é ensinar uma segunda língua para o bebê, isso deve ser feito através de atividades lúdicas e de muita audição para ele começar a reconhecer o idioma. É uma boa possibilidade”, diz Álvaro Alfredo Bragança Junior, professor do departamento de letras da UFRJ.

Dona de um curso de inglês na zona sul do Rio de Janeiro, Eloísa de Oliveira Lima, formada em letras, fez uma experiência piloto em 2003 com os recém-nascidos. Ela ofereceu aulas, de graça, para ver qual seria o desempenho da criança. Quatro bebês se apresentaram, todas meninas com seis meses de idade. A partir daí, teve início a saga. “Um trabalho com essa faixa etária tem que acompanhar o tempo de interesse da criança pelo assunto. Um bebê se concentra um minuto e meio em uma atividade. A metodologia tem que seguir essa preocupação”, explica Eloísa.

Ela mesma considera audaciosa a experiência. Por tentativa e erro, Eloísa, no comando da classe, percebeu o que dava certo com os mini-alunos. Filmes, brincadeiras, barulhos e música fizeram parte do repertório da aula. Ela falava o tempo inteiro em inglês, sem parar, como se dublasse as suas ações – algo fundamental em uma turma cujas respostas dos estudantes não são as mais convencionais. Quando os bebês se cansavam, sem qualquer problema, movimentavam-se, desorganizavam a atividade e pouco se importavam com o professor.

Com os contratempos, mais que esperados, Eloísa percebeu que estava dando certo. Um ano depois de as quatro meninas começarem o curso, ingressaram mais outros quatro bebês na faixa de um ano e dois meses. “Eu subdividia as atividades, pegávamos uma fatia de pão, contava uma historinha, sentávamos em uma mesa, colocávamos o pão no prato, comíamos. Era uma atividade picotada, com três minutos para cada tarefa, podendo durar sete minutos”, conta a diretora. E então, eureka! “Os antigos entendiam e participavam de todo o exercício, enquanto os outros estavam esgotados nos primeiros três minutos”, afirma Eloísa.

Depois, em um mestrado em neurociência, ela diz ter comprovado sua teoria. “Esse estudo me confirmou que eu não estava doida. E passei a ter argumentos mais embasados para os pais que me perguntavam se valia a pena”, conta a proprietária do curso. Para Bragança Junior, professor de letras da UFRJ, se a criança tem contato com outro idioma mais cedo, poderá compreender mais rápido esse outro código de linguagem. “Tem que considerar o objetivo dos pais. Se você colocar em um curso desde muito cedo com a expectativa de se tornar bilíngue, isso é possível. Quanto mais exposição à outra língua, maior a capacidade de desenvolver bem a capacidade oral”, afirma o professor.

Bragança Junior faz, no entanto, um adendo importante para os pais: a parte escrita em outra língua pode ser um problema antes mesmo da alfabetização no idioma nativo. É obvio que, para crianças de apenas alguns meses, as palavras formadas na ponta do lápis não serão ensinadas. Bragança Junior fala sobre o conhecimento da escrita àqueles no período dos seis anos de idade. “O aprendizado precoce pode apresentar interferências na alfabetização da língua mãe e da língua dois. Apesar disso, a criança gosta de brincar, ouvir histórias. É através da parte oral que se permite a aquisição da capacidade de distinguir sons”, diz.

Segundo Eloísa, a linguagem fecha-se aos sete anos. Até essa idade, os idiomas aprendidos se localizam na mesma região cerebral. Por isso ela defende a tese de que os bebês devem ser expostos a outra língua o quanto antes. “Aos sete anos, a janela se fecha. Quando o bebê só tem meses de vida, essa janela é mais aberta. Isso facilita que a criança consiga pensar na língua e tenha uma boa pronúncia. Já o adulto que entra em um curso para aprender um novo idioma tem mais dificuldade por ter de usar várias interfaces do cérebro”, afirma Eloísa.

Certeza absoluta, por enquanto, só há a de que a exposição a outra língua não faz mal. É como se, por algumas horas na semana, os recém-nascidos brincassem ao som de um idioma menos familiar. E as lições se desenrolam com tanta brincadeira que em algum momento a expectativa é atendida: o que a princípio é ‘grego’ para os bebês vai sendo transformado em segunda língua.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

É pra matar a mãe do coração

Já viu a campanha nova da Suvinil com o casal mais lindo do Brasil, Grazi e Cauã?
É ou não é pra matar qualquer mão do coração?
Se não viu, veja aqui:


Lindo demaissssss.

domingo, 13 de maio de 2012

Sobre o Dia das Mães

Por que as mães merecem um dia só pra elas?
A lista de motivos é enorme, a começar pelo fato de virarem suas vidas de pernas pro ar em nome de um amor único e incondicional. Também poderia ser simplesmente pelo fato de que as mães com esse único título se tornam automaticamente  médicas, educadoras, culinaristas, psicólogas, recreadoras, enfermeiras, artesãs e mais um monte de outras coisas. Só isso seria motivo para termos não só um dia mas uma semana inteira com direito a feriado bancário e tudo mais.
Mas a real vantagem desse dia é  aproveitar pra encher a cabeça dos outros com nossas lembranças de gravidez, do parto, das primeiras noites em claro, das primeiras gracinhas do filhote, da primeira vez que ouve alguém tão pequeno dizer "mamãe". A gente fala, lembra, se emociona e fica feliz em saber que essa é a verdadeira dádiva que Deus nos concedeu.

Parabéns à todas as mamães dedicadas, lutadoras e multiplicadoras de amor desse mundo!!!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Livrinho danado de bom

Depois de um tempão sem postar nada, justifico minha ausência explicando que coloquei em dia minha leitura tão prazerosa. Entre a listinha da minha cabeceira vale um destaque para:

 "50 Maneiras de Criar um Bebê Sem Frescura"


Muita coisa vem parar na minha mão depois que virei blogueira e esse livro em especial me despertou grande curiosidade e ansiedade em devorá-lo rapidinho.
 Ele tem muita coisa legal e faz as mães de primeira viagem refletir bastante sobre seus hábitos.
Apesar de minha maneira de pensar ser bem parecida com a da autora Jenny Rosén, me vi em diversas situações que ela citou e algumas vezes discordei da visão dela. Mas o mais legal é que sempre tem a palavra de um profissional  em assuntos como choro do bebê, estímulos corretos, amamentação, a relação do bebê com o pai, escolinha, vitamina S  etc.
Super recomendo a leitura!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Nutrição e Culinária Infantil: um blog muito legal!!!

Amei esse blog que fala sobre nutrição infantil. Tem dicas úteis até mesmo para a alimentação saudável para nós "macacos velhos".

Vou copiar um post aqui que adorei:

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Alimentação nos Primeiros Anos de Vida

Costumo comparar a alimentação de uma criança até o segundo aniversário com o alicerce de uma casa, já que esse se não for muito bem feito poderá comprometer toda a construção. Da mesma forma os alimentos que uma criança recebe desde o útero são a base da construção de seu organismo. Seu crescimento, desenvolvimento e saúde dependem diretamente da quantidade e da qualidade dos “materiais” utilizados.

A criança pequena é um ser em crescimento e desenvolvimento muito rápidos, mas em contrapartida possui o funcionamento em processo de maturação. Por isso é mais suscetível a desequilíbrios nutricionais (falta ou excesso de alimentos/nutrientes, geralmente falta de alguns e excesso de outros), apresenta maiores riscos a alergias alimentares e a intoxicações. Portanto é papel dos pais, responsáveis e cuidadores garantir a oferta de uma alimentação equilibrada e segura.

Não há dúvidas de que o Leite Materno seja o alimento ideal para os primeiros 6 meses de vida do bebê. Apesar da modernidade há muitas mulheres que aceitam o desafio e conseguem ofertar ao filho esse que é mais que um alimento, uma proteção a vida em vários sentidos. Entretanto não podemos descartar as alternativas para quando o aleitamento natural não é viável e aí considero os seguintes cuidados essenciais:

- utilizar fórmula adequada a faixa etária do bebê;
- não acrescentar engrossantes ou açúcares;
- higienizar tudo o que seja de uso para o preparo das fórmulas, desde a lata do leite a mão de quem vai oferecer;
- realizar a diluição correta, conforme orientações do Nutricionista e/ou Médico;
- não aproveitar sobras de fórmulas de um horário para outro;
- não preparar as fórmulas com antecedência, mas imediatamente antes de o bebê mamar.

Então, a partir de 06 meses, para as crianças que estiveram em Aleitamento materno exclusivo, ou 04 meses para os que estavam em Aleitamento artificial ou misto (Leite materno + complemento), chega o momento da introdução dos outros alimentos. Há um consenso de que as frutas sejam introduzidas em primeiro lugar, mas não há uma razão biológica para isso e alguns profissionais tem orientado o início da alimentação complementar ao leite com a papinha “salgada”.

São várias também as orientações quanto a forma de introdução: quais alimentos, amassado ou batido, junto ou separado. Abaixo vou relacionar a minha opinião e conduta, mas já colocando que não é a verdade absoluta, mas o resultado dos meus estudos e práticas:

- não há diferença em se começar com as frutas ou verduras e legumes, geralmente inicio com as frutas, mas já concordo com estudos e profissionais que afirmam ser benéfico oferecer primeiro os alimentos menos doces, visando melhor formação do paladar;

- oferecer um alimento por vez e por dia – atendo várias mães que receberam orientação  de oferecer vários alimentos e boa parte dos que seguem essa conduta não tem maiores problemas. Em minha opinião temos melhores chances de detectar um problema de alergia ou intolerância alimentar introduzindo um a um e também a criança conhece cada sabor.

- não dar açúcar, bolachinhas, salgadinhos e qualquer outra guloseima até a criança completar 02 anos. Vários pais vêm me falar que a criança fica olhando, sente vontade, etc e etc e eu já vi, não me falaram, já vi mesmo, pais darem refrigerante para bebês com menos de um ano e até molharem chupeta em cerveja. Isso é absurdo!!! Vou colocar aqui minha vivência de mãe: onde quer que ia levava banana, potinho, garfinho e colherzinha, suco de manga ou de outras frutas e água. Se elas viam a gente comendo alguma coisa era só eu amassar uma banana ou dar na mãozinha delas e pronto, toda a vontade passava. Não lembro se já escrevi isso em outro post, mas quando elas tinham por volta de 1ª6m eu saí de festas logo depois dos Parabéns, pois fiquei com receio de que elas não se contentassem com a bananinha. Excesso de cuidados? Eu creio que não. Uma vez quase que “rodeia a baiana” numa festa porque uma mãe deu refrigerante para elas. Neurótica? Pode ser, mas elas até hoje não gostam de refrigerantes e podem beber um litro se quiserem, quando, é claro tiverem oportunidade, já que em casa não tem. Quanto aos doces, são duas formiguinhas, mas comem até passar a vontade e não até acabar com o que tiverem em mãos ou nos armários. Nas festas elas vêm malucas com aqueles saquinhos de guloseimas, mas no meu armário há vários pirulitos e afins de festas do ano passado quase todo, só não tem mais porque as formigas grandes (eu e a babá) vivemos passeando pelos potinhos de doces.

-sal – pode ser introduzido a partir de um ano, em pequena quantidade, e mais pelo Iodo que pelo Sódio, pois este está presente em vários alimentos, mas nosso solo é geralmente pobre em iodo. Caldos de carne, frango, legumes industrializados – Nem quando a criança tiver 200 anos!

- não bater as papinhas de frutas e “de sal” no liquidificador ou mix – o ideal é amassar com o garfo e com os alimentos separados, para que a criança exercite a mastigação e experimente os sabores diferentes dos alimentos.

- sempre que possível escolher alimentos orgânicos. Eu excluo dos cardápios morango, kiwi e pimentões se não forem orgânicos. Dos outros ainda podemos retirar as cascas que são muito nutritivas, mas contraindicadas por causa dos agrotóxicos. Quanto aos alimentos de origem animal procuro usar o fígado somente se for orgânico também.

- mel – não deve ser oferecido antes do primeiro ano de vida e há indicações de que se deve esperar a criança completar dois anos. Pode haver no mel esporos de uma bactéria chamada Clostridium botullinun, a qual pode atacar o sistema nervoso e ser letal.

- ovo – a gema pode ser oferecida cozida desde os 6 meses, mas a clara somente a partir de 10 meses ou um ano. E não pode dar gemada ou ovo “mole”, pois há o risco de contaminação pela  bactéria Salmonella.

- cuidados com a higiene – em casa é geralmente uma pessoa quem realiza todos os cuidados com o bebê, então o cuidado com sua higiene é fundamental. Na cozinha sempre usar os cabelos presos e um avental sobre a roupa, que deve ser retirado quando se vai a outros cômodos da casa, pegar ou trocar o bebê. E tem-se que lavar muito bem e frequentemente as mãos, com água e sabão líquido de preferência sem cheiro. Usar álcool 70% também é bom, mas não substitui a lavagem das mãos e sim a complementa. O ambiente, utensílios e alimentos também devem ter higiene adequada.

terça-feira, 3 de abril de 2012

A tal da Vitamina "S"

Depois do recente estudo divulgado sobre  a polêmica Vitamina S, descobrimos que nossos avós sempre estiveram com a razão: " Deixa esse moleque brincar na terra!".

"Cientistas conseguiram evitar o surgimento de doenças inflamatórias em camundongos expondo-os a micróbios quando filhotes. Esse é mais um estudo a reforçar a chamada hipótese da higiene, segundo a qual um pouco de "vitamina S" (o S é de sujeira) no início da vida ajuda a prevenir moléstias associadas à regulação do sistema imune, como asma e alergias."
Fonte: folha.uol.com.br


Vitamina 's' em doses certas

Estudo diz que exposição à sujeira doméstica diminui risco de alergias. Será?

Giuliana Reginatto
A cada lambida de Nikimba, um estímulo para o sistema imunológico de Tiago, de quase 2 anos. A cadela e todo animal de estimação saudável poderiam funcionar como protetores contra alergias comuns na infância. A hipótese, levantada por um estudo conduzido pelo norte-americano Dennis Ownby, chefe de alergia e imunologia no Medical College, nos EUA, é recebida com cautela por profissionais brasileiros.

Ao acompanhar os primeiros sete anos de vida de 474 voluntários, Ownby descobriu que as 184 crianças expostas a dois ou mais bichos no dia-a-dia apresentavam metade das chances de ter quadros alérgicos do que as 220 que não conviviam com animais de em casa.

De acordo com a pesquisa, publicada pelo Journal of the American Medical Association, a resistência mostrada por crianças habituadas ao convívio com animais se explica pelo contato com as endotoxinas, substâncias liberadas por bactérias presentes na saliva do bicho - e também na terra , no chão: é a folclórica vitamina ‘S’, de sujeira mesmo.

As endotoxinas seriam capazes de provocar o organismo, estimulando uma ‘tolerância’ a agentes externos. "Às vezes, há mais bactérias no celular e na gôndola do supermercado do que na boca do cão. As crianças de apartamento não tomam chuva, não conhecem lama. Alguns pais têm pavor dessas coisas, o que é um erro", diz o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Renato Ávila Kfouri.

Os pais de Tiago, aos poucos, encontram a dose ideal da tal vitamina ‘S’ na vida dele. "Quando Tiago nasceu, fiquei com receio por causa da cachorra. Passava pano com álcool no chão, queria ferver água filtrada. Aos poucos, perdemos a neura", conta Paula Loureiro da Cruz, a mãe. "Agora, ao menos uma vez por semana, ele visita a chácara do avô, põe a mão na terra, na formiga", diz o pai, Rogério Ferreira.

Na opinião da médica Ana Paula Castro, especialista da Unidade de Alergia e Imunologia do Hospital das Clínicas, o estilo de vida urbano das famílias modernas está diretamente relacionado ao aumento das alergias. "Não se trata só do excesso de limpeza. A urbanização está ligada ao sedentarismo, à obesidade precoce. E o tecido gorduroso produz substâncias inflamatórias que estimulam as alergias", diz ela.

Vida esterilizada

Curiosamente, o aumento dos casos de alergias tem acompanhado a profusão de esterilizadores e anti-bactericidas no mercado. Segundo a Organização Mundial de Saúde, nos últimos 30 anos a porcentagem da população acometida por rinite alérgica passou de 15% para 25% e as ocorrências de dermatite cresceram de 5% para 12%. "Fatores ambientais são importantes, mas a genética também conta. Já ao nascer, o tipo de parto e a formação da flora intestinal ajudam a definir a propensão do bebê a ter alergias", ressalta Ana.

Apesar de concordar que o sistema imunológico precisa ser provocado para aprender a responder de forma favorável, Kfouri recomenda cautela ao relacionar alergias com padrões de limpeza. "O assunto é controverso. A exposição a certos antígenos estimula a tolerância imunológica e acredita-se que os efeitos a longo prazo sejam positivos, mas não se pode generalizar. Deve-se buscar o perfil imunológico de cada um para perceber, com bom senso, o que pode ser positivo para ela."

Proteção garantida
* O sistema imunológico é a defesa do corpo contra agressões externas. Ele começa a se formar na gestação, quando os anticorpos da mãe são transmitidos via placenta. Depois, o leite materno passa a ser a fonte principal de anticorpos, seguido pelas vacinas. O ritmo de trabalho das mães modernas, atrelado à diminuição do tempo de amamentação, pode influenciar o desenvolvimento do sistema imunológico do bebê.

E finalmente, a minha parte favorita:
* Sujar-se pode até fazer bem, mas limpar-se depois deve ser a regra. Normas básicas de higiene, como lavar as mãos após brincar com animais, escovar os dentes e banhar-se todos os dias devem ser respeitadas. A chupeta que cai no chão de casa não precisa ser esterilizada. Lavá-la com água é suficiente. Vale ressaltar que o abuso de produtos químicos na limpeza da casa pode ser tão nocivo quanto os antígenos domésticos, como o ácaro.

Fonte: estadão.com.br 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Um vídeo ótimo para mães

e por que não, para os PAIS ??!!!

Texto de Danusa Leão, narração de Fernanda Montenegro - gravado para o CD de Pedro Bial em 2003.

terça-feira, 6 de março de 2012

E assim eles crescem...

a gente se esforça tanto para ensinar as coisas boas e em apenas alguns segundos eles aprendem coisas erradas. Né, Arthur? !!!



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Um passeio pelo parque

Árvores, passarinhos cantando, peixes no lago e cachoeiras artificiais numa bela tarde de sábado. Ai ai, parece até roteiro de propaganda. Tava tudo bem enquanto o Arthur corria, caía, me puxava pela barra do vestido, passava a mão suja de terra na minha boca pra imitar a boca do peixinho etc.
Só que resolvemos beber uma simples água de coco e pronto! Baixou em mim o espírito do
SARAIVA. Lembra dele? "Tolerância zero!"
Começou na fila quando uma mulher me olhava meio torto porque não deixei que ela entrasse na minha frente. Tudo bem, ela tá grávida mas é de começo, aposto que o filho dela tá mais leve que o meu! Custava me deixar em paz já que ela seria a próxima e eu já estava sendo atendida? Tá bom! Esquece, Rita! Vai procurar um lugar pra sentar e beber sua água. Bem que eu tentei mas as mesas estavam lotadas, não de gente! De lixo! deveria ter umas 10 lixeiras ao redor, com boca de palhaço, de coleta seletiva, latões azuis, baldes vermelhos etc. Lixeira para todos os gostos, menos pro gosto dos porquinhos que pensam que estão em casa. Fala sério! Será que as pessoas não se tocam que um parque não é a praça de alimentação do Shopping onde tem gente paga pra recolher seu lixo?! Comem e largam tudo em cima das mesas, cadeiras, chão...em qualquer lugar que não seja a lata de lixo. Tinha até um saco com insetos, lesmas ou sei lá o que ...um saquinho de onde um tiozão tirava coisas e alimentava os peixes e as aves. Isso porque tem placas gigantescas espalhadas: PROIBIDO ALIMENTAR AVES E PEIXES.  Tem uma dessas ao lado da placa de Proibido Estacionar, mas o pessoal não deve ter lido porque os carros estavam parados bem em frente à ela. Às vezes me dá vergonha de morar nessa cidade.
E já fui logo avisando ao Arthur que se ele crescer e ficar assim vai se ver comigo!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Nunca imaginei que ...

... " no fim da tarde e início da noite, entre 17 e 20 horas, muitos bebês demonstram uma certa irritação e choram mais. Pode parecer um choro inexplicado. Mas isso acontece porque o nosso cilco hormonal é regido pelo sol. No final da tarde, quando o sol está se pondo, o nível do hormônio cortisol, liberado pela glândula supra-renal, está diminuindo. Isso faz com que o bebê fique mais sensível e chore. Mesmo na tranquilidade de casa alguns bebês se tornam inconsoláveis. Fuja de cmpromissos, lugares barulhentos e agitados nesse período. Seu corpo também é regido pelo sol e você também estará mais cansada e suscetível a irritações. Guarde suas energias para consolar seu bebê." Myriam Clark autora do livro em forma com seu bebê.


... Bebês também podem ter insônia. E ela pode ter inúmeras causas como medo, ansiedade ou stresse.

... As vacinas fossem tão caras...afff a da catapora bateu o recorde: R$ 134,00 e nem garante 100% de imunidade!

... apesar de todos os avanços da medicina, o problema CÓLICA de bebê recém-nascido ainda não foi totalmente resolvido. Não existe um remédio capaz de acabar com esse mal definitivamente e só nos restam as mesmas receitas de família.

... dormir na cama com um bebê fosse tão boommm. Se o papai estiver junto então, a felicidade fica completa!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Feijão Japonês contra gases

Olha eu de novo falando de comida! Depois ainda quero reclamar que o Arthur come demais. Mas é  justamente por isso é que me preocupo tanto com a alimentação dessa "Lima Nova" em forma de bebê.

Na época das cólicas sofri demaaaaaiiiissss com o Arthur e depois continuei sofrendo porque algumas coisas que ele come geram muitos gases que o faz até chorar. Uma delas é o feijão, item essencial na dieta de qualquer brasileiro, seja ele baby, teen ou old. Por recomendações médicas devemos comer feijão no mínimo 5 vezes por semana de preferência associado ao arroz que faz a combinação perfeita de aminoácidos essenciais ao nosso corpo. Muito bem! Acontece que meu filho chora todos os dias de dor por causa dos malditos gases que o feijão gera ao fermentar durante a digestão.
Quer dizer, chorava porque com o REVOLUCIONÁRIO, SUPER FEIJÃO JAPONÊS meus problemas ACABARAM-SE!!!
Também conhecido como feijão azuki o pequeníssimo e avermelhado feijão japonês é bem suave, fermenta menos e praticamente acabou com os gases do meu anjinho. Se te interessou leia mais aqui.
 Essa foi uma solução encontrada por mim pesquisando aqui nesse web mundo. Claro que nem tudo o que a gente lê é real, mas nesse caso eu testei e aprovei!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sobremesa mais saudável

Deus ouviu minhas preces, mais uma vez! Descobri um produto essa semana que simplesmente                 A D O R E I !!!  É que mesmo quando o pediatra do Arthur liberou a tal gelatina na dieta dele, fiquei um pouco receosa de oferecer porque tem muita química, muito corante, aromatizantes que podem causar alergias e tal. E na medida do possível procuro manter a alimentação do pequeno bastante saudável já que ele é comilão e eu acredito que uma boa saúde começa pela alimentação. Dou sempre preferência aos orgânicos, evito industrializados e frituras. Refrigerante  então, só depois que tiver 30 anos. Sou a favor aos doces de frutas como sobremesas  ( sem abrir mão de um chocolatezinho vez ou outra, de pirulito em dia de festa porque afinal ele também é filho de Deus). Enquanto ele aceitar essa vidinha de alimentação regrada, vamo que vamo. Depois a gente vê como faz.

E voltando ao assunto resolvi mudar de supermercado e foi muito bom porque descobri uma gelatina da Dr. Oetker que é perfeita para mamães nóias como eu. É a Minha Gelatina que é enriquecida com polpa de frutas e legumes, não tem corantes artificiais e é feita com açúcar orgânico. Comprei e fiz no mesmo dia e o sabor é totalmente diferente, muito mais suave, sem aquele gosto de ki-suco. A cor também é bem diferente, não tem cara de artificial mesmo não. O Arthur adorou porque ela é bem docinha e refrescante e com esse calorão que tá fazendo nos últimos dias não tem coisa melhor. A gelatina é um alimento importante porque é fonte de colágeno e ajuda a complementar a ingestão de proteínas no cardápio das crianças.


Testada e aprovadíssima!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Estatísticas sobre o sono do bebê

Notas do livro “Healthy Sleep Habits, Happy Child”, de Mark Weissbluth, MDRecém-nascido: 1 Semana
- Bebê dorme bastante, 15-18 horas/dia
- Geralmente em intervalos de 2-4 horas
- Não há padrão de sono
















2 a 4 semanas
- Sem tabela de horários, permita que o bebê durma quando precisa
- Bebê provavelmente não dormirá por periodos longos à noite
- O maior período pode ser de 3-4 horas

5 a 8 semanas
- Bebê está mais interessado em brinquedos e objetos
- O maior período de sono começa a aparecer regularmente nas primeiras horas da noite
- O período mais longo é de 4-6 horas (menos se tem cólicas)
- O bebê "fácil" tem períodos mais regulares
- Ponha-o para dormir aos primeiros sinais de cansaço
- Ponha-o pra dormir: não mais que 2 horas acordado
- Após acordar pela manhã já está pronto para soneca somente 1 hora depois
- O bebê vai se distrair mais facilmente, então precisa de um lugar quieto pra dormir
- Crie uma rotina de atividades que acontecem antes de cada soneca e da hora de dormir à noite
- Sinais de extrema fadiga: irritável, puxa o próprio cabelo, bate na própria orelha

3 a 4 meses
- A necessidade é maior de um lugar calmo e quieto para dormir, pois o bebê se distrai mais facilmente
- Não deixar o bebê acordado por mais de 2 horas (alguns agüentam somente 1 hora)
- 6 semanas de vida é quando o período de sono mais longo deve ser preferencialmente à noite (não de dia)
- O maior período de sono é somente de 4-6 horas
- Comece a colocar o bebê para dormir antes dele começar a ficar irritado ou sonolento


4 a 8 meses
- O sono do bebê se torna mais como o do adulto, com período inicial de não-REM
- A maoria acorda entre 7 da manhã, mas geralmente entre 6-8.
- Se o bebê acordar antes das 6 é bom colocar para dormir após mamar e trocar a fralda
- Não é possível mudar a hora que o bebê acorda de manhã colocando-o para dormir mais tarde
- Comidas sólidas antes de dormir tambem não resultam em acordar mais tarde
- O período acordado de manhã deve ser de cerca de 2 horas para bebê de 4 meses e 3 horas para bebês de 8 meses
- Então a soneca da manhã é por volta das 9 horas para a maioria
- Tenha um período tranqüilo e quieto, parte da rotina de dormir, com duração máxima de 30 minutos. Essa rotina deve começar 30 minutos ANTES do fim do período que o bebê fica acordado
- Um soneca só é restauradora se é de 1 hora ou mais, algumas vezes 40-45 minutos conta, mas 1 hora ou mais é o ideal
- Conte com outra soneca após 2-3 horas acordado
- Evite mini-sonecas no carro ou parque
- Não deixe o bebê tirar uma sonequinha para compensar uma soneca perdida
- Se o bebê tira a soneca quando deveria estar acordado, bagunça a rotina acordado/dormindo
- A Segunda soneca é geralmente entre meio-dia e 2 da tarde (antes das 3)
- Deve durar 1-2 horas
- Uma terceira soneca poderá ou não ocorrer, se ocorrer será entre 3-5 da tarde e geralmente bem rápida
- A terceira soneca desaparece por volta dos 9 meses de idade
- A hora de dormir ideal é entre 6-8 da noite, decida pelo quanto a criança está cansada
- Empregue uma rotina antes da cama com a mesma seqüência de eventos toda noite, assim a criança começará a predizer o que vem a seguir, ou seja, o sono
- A criança poderá acordar de 4-6 horas depois para mamar, algumas estarão com fome mas outras vão dormir direto, depende do indivíduo
- Uma Segunda mamada podera’ ocorrer por volta de 4-5 da madrugada,

9 a 12 meses
- A maioria dos bebês dessa idade realmente precisam de 2 sonecas/dia com duração total de 3 horas de sono
- Por o bebê pra dormir à noite mais cedo permitirá que ele durma até mais tarde de manhã (em alguns casos não )
- Rotina usual: acorda às 6-7 da manha, soneca da manhã 9:00, soneca da tarde 1:00 (antes das 3 pra não atrapalhar com o sono da noite), dormir à noite entre 6-8 pm
- Se o bebê que dormia à noite toda começar a acordar, tente antecipar a hora de dormir gradualmente de 20-20 minutos.

12 a 21 meses (1 ano a 1 ano e 9 meses)
- Muda de 2 sonecas para 1 soneca/dia, total duração de sono 2 horas e meia
- Se a mudança para 1 soneca é difícil, tente por na cama mais cedo, a criança poderá tirar 2 sonecas num dia e 1 no outro até estabilizar

21 a 36 meses (1 e 9 meses a 3 anos)
- Maioria das crianças ainda precisam de uma soneca
- Em média a soneca é de 2 horas mas pode ser entre 1-3 horas
- Maioria das crianças dormem entre 7-9 da noite, acordam entre 6:30-8 da manhã
- Se a soneca não aconteceu, é preciso por na cama mais cedo ainda
- Se a criança não dorme bem durante a noite, não permitir que a criança tire a soneca pode ser problemático, causar extrema fadiga
- Se a criança acorda entre 5-6 da manhã, e está bem descansada, pode-se tentar encorajar mais sono com cortinas escuras
- Ir pra cama mais cedo pode resultar em acordar mais tarde de manhã (sono traz mais sono, na maioria dos casos)

3 a 6 anos
- A maioria ainda vai dormir entre 7-9 da noite, acorda entre 6:30 e 8 da manhã
- Aos 3 anos a maioria das crianças precisam de 1 soneca todos os dias
- Aos 4 anos, cerca de 50% das crianças tiram soneca 5 dias/semana
- Aos 5 anos de idade, cerca de 25% das crianças tiram soneca 4 dias/semana
- Aos 6 anos de idade as sonecas geralmente desaparecem
- Aos 3 e 4 anos a soneca dura 1-3 horas
- Aos 5 e 6 anos a soneca dura entre 1-2 horas

7 a 12 anos
- A maioria das crianças de 12 anos vão dormir entre 7:30 e 10 da noite, na média 9 da noite. A maioria dorme 9-12 horas/noite.
- Muitas crianças de 14-16 anos agora precisam de mais sono que quando eram pré-adolescentes para manter a atividade ótima e serem alertas durante o dia



Tradução: Andreia Mortensen - (solucoes.multly.com.br)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Manual de 1ºs Socorros para bebês até o 1º ano de vida

 Deixando bem claro que o texto Não é meu , peguei o Post aqui, tá?! Achei nota 1.000 e resolvi compartilhar.  Por mais que a gente não queira precisar, toda mãe acaba precisando.


Manual de Primeiros Socorros – Por Dra. Raquel Guerra
Febre
Se você achar que a criança está quentinha, meça sempre a temperatura com o termômetro antes de qualquer coisa (se você  a levar ao médico dizendo que ela teve febre sem saber de quantos graus foram, ele não vai acreditar)
Conceito básico: FEBRE é temperatura acima de 37,8 º C. Menos que isso é estado febril e é normal. Até dente nascendo pode dar febre.
Se a criança está com febre, antes de qualquer coisa dê algo para ela baixar: dipirona ou paracetamol (Tylenol), sendo 1 gota por peso.
Banho morno para frio também ajuda.
- Criança com febre com MENOS DE UM MÊS —- Pronto Socorro AGORA!
- Prostrada, molinha, sonolenta – PS agora!
- Com manchinhas vermelhas pelo corpo – PS agora!
- De 1 a 3 meses – É bom levar ao médico
- Maiores que 3 meses – observe durante 3 dias alguma mudança (cocô, manchas na pele, gengivas inchadas, dores) se não houver nada, leve ao médico.
Não estranhe se o médico disser que os exames não apontam problema algum e pedir para você voltar para a casa e observar a criança (isso é claro, se ela estiver mais ou menos bem) Um bebê pode ficar até 3 dias com febre antes da causa aparecer.
Resfriado e Pneumonia
Bebê com nariz entupido tem uma baita falta de ar, pois eles respiram basicamente pelo nariz. É só pingar com o conta-gotas, algumas gotinhas de Rinosoro, Sorine ou Soro Fisiológico, principalmente na hora de dormir que melhora horrores.
- Tosse seca, nariz escorrendo clarinho, febre baixa (até 38,5) é RESFRIADO, relaxa que passa sozinho.
- Tosse com catarro geralmente melhora com INALAÇÃO de 5 ml de soro fisiológico e também não precisa se alarmar, passa.
- Tosse com catarro amarelo ou verde, nariz escorrendo amarelo ou verde, febre alta e falta de ar (esta, principalmente) já podem ser sintomas de INFECÇÃO PULMONAR e vale a pena levar ao hospital.
- Chiado ou falta de ar (em qualquer grau) vale sempre ser visto por um médico (no consultório, mas se a criança estiver cansada demais, leve ao PS)
Vômitos
Depois que a criança mama é normal voltar sempre um pouquinho, Vale o clássico mantê-la em pé até arrotar.
Se após toda mamada voltar MUITO ou TUDO, leve ao médico
Diarréia
Conceito básico: cocô normal de criança pequenininha é mole, amarelo (até meio verde) e fedido mesmo.
Diarréia é caracterizada pelo cocô mole como ÁGUA.
- Se nas fezes aparecerem sangue ou muco, leve ao médico
- Criança com infecção intestinal (vulgo virose) não come muito bem, vomita, tem bastante diarréia e pode ficar meio caidinha, com  febre baixa.
O importante é não deixá-la desidratada: ofereça líquidos (soro caseiro, água, suco, chá, leite – vale o que ela aceitar. Se for bebê menor de 6 meses, ofereça só o peito) à vontade, em pequenas quantidades (se der muito de uma vez, é capaz de ela vomitar), o tempo todo, principamente após a evacuação.
 - Sinais clássicos de desidratação: choro sem lágrimas, olho fundo, saliva grossa, boca seca (puxa a chupeta e não faz fio), ficar sem fazer xixi por mais de 4 horas.
- Se aparecer algum desses sintomas e a criança estiver vomitando muito ou aceitando pouco ou nada de àgua, vá ao PS. Senão, tenha paciência que em menos de 1 semana a virose passa sozinha.
Se a criança vomitar 1 ou 2 vezes e estiver aceitando mal a comida ou àgua é porque ela está enjoada mesmo. Vale dar Dramin gotas (uma gota por kg do bebê) de 6/6 hs, máximo de 75 gotas por dia) para melhorar.
Mas não insista se não melhorar nada depois de um dia com Dramin, nem dê se ela não estiver vomitando, senão ela vai dormir o dia inteiro.
Cólicas
Bebê chorando e se contorcendo provavelmente é cólica.
Massagem na barriga (sentido horário) e bolsa de água quente (cuidado para não queimar!) ajudam.
- Também pode dar chá de erva doce (a não ser que esteja só no peito) ou dimeticona – Luftal -, 2 a 6 gotas, 3 vezes ao dia.
- Deitar o bebê de barriga para cima e empurrar suas perninhas (joelhos dobrados) em direção à barriga também ajuda a expelir gases e pode melhorar.
- Se nada melhorar, tenha paciência. Criança tem cólica mesmo, acredite, vai passar.
Engasgamento
Se a criança engasgar, deite-a de bruços (sobre sua perna ou braços) e dê pancadinhas no meio de suas costas. Se ele engasga sempre, leve eo médico.
Pele
Tire sempre toda a pomada e reaplique novamente a cada troca de fraldas. A pomada genérica do Hiplogós é a que contém óxido de zinco e é mais barata.
- Se aparecer uma assadura diferente, com bolinhas vermelhas, pode ser infecção por fungos: coisa boba, é só levar ao pediatra e passar a pomada certa (nesse caso, nistatina)
 - Uma picada de mosquito pode dar alergia e espalhar várias bolinhas vermelhas pelo corpo (como várias picadas). Coça para caramba, então não esqueça de cortar as unhas do bebê. Se mesmo assim ele insistir e chegar a se machucar, ponha luvas.
 - Se estiver se coçando muito a ponto da criança chegar a chorar, você pode tentar xarope de loratadina (para bebês cima de 6 meses) 5 ml 1 vez ao dia, mas atenção, dá um pouco de sono.
- Bolhinhas de água no rosto e no corpo do bebê são por causa do calor, é normal e passa sozinho. Tente usar sabonete neutro, sempre.
- Infecção de pele parece picada mas aumenta rápidamente. Se tiver pus e dar febre: leve ao médico.
-Qualquer outro sinal: manchas, ardências etc, fora do comum: leve ao dermatologista.
Outras Dicas
Higiene
- Limpe o umbigo com álcool e cotonete até ele cair. Mas limpe bem, inclusive por dentro (entre o umbigo e a pele), Não tenha aflição, não dói nada pois a pele está morta.
- Para limpar o ouvido você pode usar cotonete na orelha e por fora do canal, mas NUNCA enfie o cotonete no ouvido da criança (isso vale para pais também) cotonete só serve para empurrar a cera para dentro.
Alimentação
O leite pode demorar até 3 dias para descer, depois que o bebê nasce. O melhor estímulo é colocar o neném para mamar: quanto mais ele sugar, mais leite descerá.
Tente deixar o aleitamento materno exclusivo o máximo possível, o mínimo é até os 6 meses.
Nesse período não dê mais nada, nem água nem chá. E bebês mamam muito mesmo  (normal de 2 em 2 horas) mas só porque o leite é de fácil digestão: não existe leite materno fraco. O bebê só dorme bastante depois de leite de vaca ou artificial simplesmente porque está estufado, como um adulto após uma feijoada, mas não quer dizer que esteja satisfeito.
Se o bico de seu seio rachar, evite lavar o peito com sabonete, exponha-o ao sol e pode molhá-lo com um pouquinho de leite após a amamentação (ajuda a cicatrizar). Dói, mas pode amamentar.

Se seu seio ficar muito cheio pode  infeccionar (mastite) ou empedrar  e dói MUITO.  Portanto, se mantiver muito cheio, tire o leite. Você pode guardá-lo ou doar para um banco de leite. É possível continuar amamentando com mastite, mas procure seu obstetra.
Não é aconselhável que o bebê coma clara de ovos nem peixe (e frutos do mar) antes dos 10 meses

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Quando é hora do segundo filho?

Assim como muitas mulheres, quando Emileni Beato da Silva, 32, se tornou mãe e viu o pequeno Guilherme crescer, a vontade de ter um segundo filho em seus braços só aumentou, principalmente quando o primogênito começou a pedir um novo irmãozinho. "Isso aconteceu em um Natal.
Ao invés do presente, ele queria ganhar um irmão", conta a professora emocionada.
Depois de ouvir a experiência de várias mães, ela resolveu programar a vinda do próximo filho e se planejou financeiramente. "Preferimos dar um intervalo maior entre os dois por conta da criação deles. É mais fácil quando eles têm uma boa diferença de idade". Oito anos depois veio o pequeno Gabriel, que completa dois anos em Dezembro deste ano.
"O meu maior receio era em relação ao ciúmes e se conseguiria dar atenção ao dois igualmente. Como iria dividir o meu amor. Mas isso aconteceu naturalmente e hoje consigo administrar isso. O mais velho entende quando o Gabriel precisa de uma atenção maior. Fora isso tem a questão financeira. Hoje o Gabriel toma todas as vacinas e as doses são intercaladas a cada dois meses. Imagine só se o Guilherme também estivesse em uma idade próxima?", aponta.
Segundo a psicóloga Ana Lúcia Gomes Castello, colaboradora do Hospital Infantil Sabará, não existe um período ideal para ter o segundo filho. "As adaptações da chegada do primeiro filho são muitas e a mãe precisa estar segura de que pode encarar novamente o exercício da maternidade. O planejamento deste segundo filho é muito importante para que o casal esteja apto a recebê-lo em todos os aspectos", esclarece. Em relação a saúde da mulher, principalmente durante a gestação, o obstetra Corintio Mariani Neto, diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros e diretor da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), aponta a recomendação da Organização Mundial de Saúde, que indica aguardar um intervalo de pelo menos dois a três anos entre duas gravidezes para diminuir os riscos para mãe e bebê.
Na opinião do obstetra, cada gravidez deve ser encarada como única. "Uma gestação normal não garante que tudo que vá bem na seguinte, do mesmo modo que eventuais problemas da primeira não obrigatoriamente se repetirão na próxima. Em geral, os sintomas desagradáveis (náuseas e azia) são menos intensos ou melhor tolerados na segunda gravidez. Há um detalhe exclusivo da segunda gravidez - a existência do primeiro filho, além de toda a atenção e cuidados que a criança exige. Por isso, quanto mais desenvolvido o primogênito, melhor", diz Neto. Entretanto, conforme a psicóloga, um intervalo menor entre um filho e outro, principalmente do mesmo sexo, beneficia os pequenos durante as suas fases de desenvolvimento.
"Crianças que têm irmãos do mesmo sexo, próximos um do outro, podem ter a oportunidade de curtir o mesmo jogo de futebol, a mesma brincadeira de casinhas numa fase onde ainda são considerados pequenos; como também, numa fase de adolescência poderão amadurecer trocando uma série de experiências lado a lado. A proximidade de idade faz com que a criança se sinta sempre acompanhada e protegida porque em quase todas as situações podem ser parceiros um do outro. A experiência prática mostra que as crianças que tem diferenças de idade muito grande em relação aos irmãos muitas vezes podem tornar-se superprotegidas pelos pais e pelos próprios irmãos, e isto pode levá-los a terem comportamentos inadequados pela dificuldade de lidar com a frustração de situações que não são exatamente como gostariam que fossem", ressalta Castello.
Mas a psicóloga lembra que acima de tudo é importante que o casal saiba o seu tempo e tenha filhos do que foi proposto para o desenvolvimento da família de acordo com a situação de vida conjugal. Se o intervalo é muito extenso, mais ainda, se os pais já são mais velhos, a profissional lembra das dificuldades em recomeçar tudo de novo. "Isso pode ser uma tarefa difícil, por vários aspectos a serem considerados: cansaço físico, idade e disponibilidade para direcionar toda a energia para a criança pequena", acrescenta.
Em relação ao ciúmes, por sinal bem administrado pela mamãe Emileni, a preparação com o filho mais velho deve ser gradativa, desde o momento de contar a notícia da gravidez. "A criança precisa entender que vai perder algumas coisas, mas vai ter a segurança de continuar a ter o amor e a segurança dos pais, pois é muito difícil para uma criança pequena perder o trono. É importante que se sinta acolhida, e para isso os pais precisam ter paciência e entender que em algumas situações o que gera ciúmes na criança é a falta de atenção total", diz. Isso na prática significa dividir o tempo entre mamadas, cuidados com o bebê e atenção com o irmão mais velho.

Ao passo que mamães têm dificuldades em dividir as atenções entre os filhos, a segunda gravidez é na maioria das vezes mais segura e tranqüila pela experiência anterior. "Normalmente quando as mulheres engravidam pela segunda vez sentem um conforto muito grande, o mesmo acontece na hora de criar e educar. Esta repetição da experiência da nova chegada de um segundo filho possibilita que os pais consigam realmente ter uma relação mais saudável com o bebê, porque estão mais práticos, seguros e confiantes", acrescenta, seja com intervalos maiores ou não.



Segundo, e NÃO menos importante!

“Tenho medo de não o amar como ao primeiro”

Por mais planificada que tenha sido, a notícia de uma segunda gravidez provoca sempre surpresa.



Embora demore ainda oito meses a chegar, não há dúvida de que o anúncio da chegada de um novo filho origina grandes confusões, logo desde o princípio.
Para a mãe, receio de não poder amá-lo o suficiente (e se for o caso, espera que ele não o note); também teme pelos ciúmes do mais crescido, e imagina como será a situação se o bebé for do mesmo sexo do primogénito, ou se for de sexo diferente.
Quando descobre que está novamente grávida, a mamã costuma experimentar além disso um sentimento de culpa, especialmente se o primeiro filho for ainda muito pequeno, dado que pensa que vai privá-lo de contar com a sua presença de forma exclusiva o tempo necessário, além de lhe impor um irmãozinho que a criança não pediu.
Para o papá, o principal receio ainda que inconsciente é que o bebé seja um menino, pois supõe que se converterá na "luz dos olhos da mamã" e o afastará a ele para um longínquo segundo plano.
E especialmente nestes tempos, uma preocupação comum de ambos e do papá em particular é que o dinheiro não chegue, embora seja verdade que este receio se relacione mais com os "recursos internos" dos quais eles temem carecer do que com a situação económica em que se encontram.
Geralmente, estes sentimentos contraditórios podem ser mais frequentes em relação com o segundo filho.
Com efeito, a chegada do primeiro constitui uma vivência nova que inaugura a etapa da maternidade e paternidade, e se se trata do terceiro ou do quarto, os pais já têm experiência, de maneira que se sentem menos angustiados (ou pelo menos assim se supõe).

Recordações do passado
Se a mãe tem irmãos mais velhos, os seus sentimentos de culpa, pena ou compaixão em relação ao primogénito podem estar relacionados com o facto dela também ter sido "a primeira" no amor que recebeu dos seus pais e um belo dia se viu subitamente afastada por um bebé, que veio ocupar o seu lugar.
Por outro lado, quando os pais são filhos únicos e não ultrapassaram a vivência da chegada de um irmão, a facilidade ou dificuldade para enfrentar a chegada de um novo bebé dependerá basicamente dos afectos recebidos na infância por parte dos seus progenitores, avós, tios, etc.

Culpas que vão e vêm
Os sentimentos de culpa em relação ao primeiro filho podem dissipar-se ou não ao longo da gravidez, segundo quais tenham sido os motivos inconscientes que os ocasionaram desde o início.
Às vezes, quando o parto é iminente, podem ver-se exacerbados devido à sensibilidade aumentada da futura mamã, tanto em relação ao filho por nascer como com os seus irmãozinhos, especialmente se o bebé é o segundo e vem quebrar o triângulo inicial.
Geralmente, uma vez que o bebé nasce, e embora nem sempre desapareçam, estes sentimentos de culpa podem transformar-se e dirigir-se para o marido ou outras pessoas do agregado familiar.

Finalmente chegou!
Em geral, face à proximidade do parto ou depois do nascimento, no puerpério imediato, podem apresentar-se diferentes situações.
Por um lado e independentemente de que se trate do primeiro, do segundo ou de qualquer outro filho costuma experimentar-se certa situação de estranheza e falta de carinho para o recém-chegado que se inverte com o decorrer dos dias.
Por outro, se os pais desejavam um menino (ou uma menina) e o seu desejo se cumpre, são tomados por uma sensação de plenitude e um amor muito intenso por esse bebé, que costumam manifestar com um "Finalmente chegou!" (por exemplo, uma menina depois de vários meninos, ou o caso inverso).
Neste caso, os conflitos não necessariamente evidentes desde o primeiro momento e às vezes dissimulados relacionam-se com os ciúmes e o sentimento de exclusão que experimenta o progenitor do sexo oposto face ao novo filho, devido à fantasia de que agora o "preferido" (ou a "preferida") será o bebé, em detrimento do papá (ou da mamã).

O seu a seu dono
O amor que toda a mãe sente pelo primogénito parece impossível de igualar, e menos ainda de superar, mas é importante compreender que nunca se amadois filhos da mesma maneira.
No entanto, é preciso não confundir: isto não significa que se ame um mais do que outro, mas a cada um de maneira diferente.
Recordemos que cada filho é concebido num determinado momento da vida, tanto do casal como de cada um dos seus membros, de modo que cada criança terá para os pais em conjunto e para cada progenitor de forma individual um significado e um afecto especiais.
Por isso, nunca se deve desesperar pensando que o amor não vai chegar para satisfazê-los a todos.
O carinho dos pais não se multiplica à medida que chegam os filhos, mas distribui-se de maneira proporcional e personalizada para cada um em particular.
Não se trata de mais ou menos amor, mas de amores diferentes.

Fonte:http://familia.sapo.pt

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

18 Quartos lindos e modernos

Esse assunto nunca esgota pois a cada dia descoradores inspirados me fazem suspirar:






















Gostou?  Aqui tem mais 196 ideias maravilhosas. Divirta-se!


PS. Peguei em váaaarios sites americanos por isso não tem os direitos autoriais sobre as fotos. Sorry :(